quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Momento "Eu, repórter"

* Terça-feira, sol forte. Por volta das duas horas da tarde um intenso tiroteio se inicia na Favela Vila do Vintém, em Realengo (sim, a favela fica em Realengo, não em Padre Miguel como insistem alguns jornais).

** Depois de três horas os tiros param (sim, foram três horas debaixo de fogo cruzado, bem mais dos 40 minutos noticiados pelo colega Wagner Montes, da Rede Record).

*** Uma jovem aparece chorando, depois uma mulher. O "caveirão" está parado na entrada da favela próximo ao Hospital Estadual Albert Schweitzer. O muro de uma igreja da Assembléia de Deus está manchado de sangue. Saldo: dez mortos e um policial ferido, segundo os moradores (mais uma vez a informação de jornais e televisão são desencontrados).
* Jogador inscrito na Fifa, o mesmo jogador não inscrito na Ferj. A bagunça do Campeonato mais charmoso do Brasil continua. E quem paga o pato é o torcedor.

** Afinal de contas o quem foi o responsável pela liberação do jogador? Ainda pairam em São Januário fantasmas da administração anterior.

*** A coisa anda tão preta para o lado do Vasco que nem a advogada louraça de microvestido amoleceu os coraçõezinhos dos digníssimos senhores do TJD.

**** Da série "Se minha tia tivesse bigode era meu tio". Se Eurico Miranda ainda reinasse no centenário Vasco da Gama a história seria bem diferente...