segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Um pouco de tudo

Você lembra que dia é hoje? 7 de dezembro - o dia mais triste da história do Clube de Regatas Vasco da Gama. Hoje se completa exato um ano do rebaixamento. Marca triste para nossa gloriosa história, que chegou em um momento importante que pedia muitas mudanças. Não estou enaltecendo aqui o rebaixamento. Sofri até o último jogo (contra o Ipatinga), mas não podemos deixar de destacar as claras mudanças pelo qual o clube e a torcida passaram. O sufoco do rebaixamento passou, disputamos um Carioca honestamente e uma Série B de altos e baixos. 2009 acabou. A hora agora é de levantar a cabeça, sacudir a poeira e nos unir ainda mais. 2010 bate as portas e mais mudanças precisam surgir. Que o rebaixmento sirva não como lembrança, mas como uma marca de novos ventos na Colina histórica.

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Léo Gago, Rafael , Danny Moraes, Keyrrison... Já montamos quase três times com as supostas contratações. Mas e aí? Quem vem de verdade? Para o Carioca basta arrumar direitinho para chegar a final. Para o Brasileiro precisamos de reforços urgentes. Temos que montar um grupo pelo menos regular e que vista a camisa do Vasco da Gama com vontade. 2010 será um ano cheio de provações. Precisamos nos unir como nunca contra aquele bando de gente que adora cobrar: imprensa, rivais e os famosos torcedores de sofá.

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Ai, meu Deus... com o término da Série A do Brasileirão começa aquela chatice de troca-troca. Pior dos que os jogadores são os técnicos. Já ouvi os nomes de Ney Franco (rebaixado) e Celso Roth (que não arrumou nada no Galo). Não tenho um nome preferido. Só sei que com esses dois aí não iremos muito longe não. É preciso que nossa diretoria pense e analise muito bem e com todo o cuidado essa contratação. O Cuca salvou o Flu, o Estevam deu outra cara ao Botafogo e o Andrade provou que entenda da coisa. Não podemos ficar atrás não.

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Alguns podem não gostar do que escreverei nas linhas seguintes. Na verdade nem eu mesmo acredito na minha reação, mas o Flamengo mereceu o título. Foi o time mais regular nesse 2º turno e ganhou quando tinha que ganhar. O Andrade afirmou que botou o time para jogar no mesmo estilo do Flamengo campeão do mundo em 1981. Como ele fez isso com os pernas de pau do futebol atual? Minha opinião: fez eles acreditarem que são tão bons quanto os caras daquela época e acima de tudo, que vestissem a camisa. Simples, né? Mas funcionou...

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Vasco, Botafogo, Fluminense e Flamengo. Todos na elite do Campeonato Brasileiro em 2010.
Flamengo campeão na Série A e o Vasco na Série B.
Fluminense renasceu das cinzas e Botafogo também.
Rio sede das Olimpíadas de 2016 e palco final da Copa do Mundo de Futebol em 2014.
Deus é brasileiro e nasceu na Cidade Maravilhosa!

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O que foi aquilo em Curitiba? Fiquei sabendo quando cheguei em casa (fui para o cinema assistir 2012). Que selvageria! Não há nada que justifique os atos de violência da torcida do Coxa. Multa e perda de campo é pouco para o que foi presenciado no Couto Pereira. Espero, pelo bem do futebol, que a punição seja severa não só por parte da CBF, mas também da federação de futebol curitibana. Que vergonha...

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Para fechar. Um colega veio trabalhar com a camisa do Flamengo. Ele estava no computador assistindo os gols da partida pela milionésima vez quando reparei numa coisinha. O Galvão Bueno não fez a narração do jogo entre Flamengo x Grêmio. Foi o Luiz Roberto! Se eu fosse tricolor chiava com a Globo...


Saudações cruzmaltinas,
Renata Neris

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Parabéns, vascaínos!

Hoje você deve ter acordado e pensado: “Putz! Que chuva”. Talvez tenha até resmungado. Mas você sabe que dia é hoje? 21 de agosto de 2009 – 111 anos do Clube de Regatas Vasco da Gama, certo? Mais ou menos. Hoje também é o dia do meu, do seu aniversário. Vascaíno de verdade não nasceu em 1981, 1964, 1915. Vascaíno que é vascaíno nasceu junto com o clube em 1898. Temos todos 111 anos de existência. E como tem sido essa vida?

Enfrentamos obstáculos, superamos grandes desafios. Provamos que negros podiam jogar futebol e ser cidadãos – aí estão Élton, Mazinho e Romário. Formamos equipes inesquecíveis que conquistaram além de títulos, a admiração dos adversários – quem não conhece o Expresso da Vitória?

Fomos repelidos por não termos estádio. Construímos um com a união de nossos torcedores e são os adversários que hoje não tem uma casa – São Januário é o caldeirão. Viramos partidas onde nos davam como derrotados – Vasco 4 x 3 Palmeiras. Combatemos o inimigo dentro da própria casa – prefiro não comentar.

São histórias da nossa vida. É um orgulho sem limites, sem tamanho, sem fronteiras. É nossa essência resgatar e cantar ao mundo quão grande é esse sentimento. Temos uma vida movimentada por lutas e batalhas, conquistas e perdas. Muitas lágrimas rolaram nestes 111 anos. Muitas de alegria, outras tantas de tristeza.

Não reclame da chuva que cai hoje sobre o Rio de Janeiro (e talvez até em outros estados). Ela veio para regar a semente que plantamos lá atrás e que cresce como uma família de verdade.

Voltamos a acreditar no clube e formamos novas parceiros. A principal mudança não veio na camisa, nas dependências ou no patrocínio. O fato mais importante desse novo momento foi a mudança na postura do torcedor que mostra com orgulho que quando o Vasco jogo ele vai para incentivar, ganhando ou perdendo.

Por essas e outras que celebramos com tanto entusiasmo esse nosso aniversário. Amanhã nos encontramos no Maracanã para escrever mais um capítulo dessa história.

Saudações vascaínas,
Renata Neris - www.renataneris.blogspot.com

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

São Januário ou Maracanã?

Admita: você também já se fez essa pergunta, não fez? Muitos só querem jogos em São Januário. Sentir a energia e a vibração da nossa casa é maravilhoso, não tem adjetivo que descreva com exatidão o que é assistir um jogo naquele estádio. Outros adorariam mais partidas no Maracanã, palco histórico do nosso futebol. Se juntar a “ola” daquele anel gigante é simplesmente fantástico.

Mas aí vem a pergunta: São Janu ou Maraca? Vou contar uma história. Sou uma vascaína que foi primeiro ao Maracanã. Já se passaram 17 anos (UAU!), mas ainda tenho em minhas lembranças as imagens daquele 29 de março de 1992. Fazia um dia lindo, céu de brigadeiro. Acordei cedo, ansiosa com a partida. Você acredita que meu pai me levou pela primeira vez a um estádio e foi logo num Vasco x Flamengo? Louco!

Ainda vejo nitidamente minha chegada ao Maior do Mundo. Parei na subida da rampa e olhei para cima bem devagar, quase em câmera lenta. Aquelas eram as maiores pilastras que eu já havia visto na vida. Imagina toda essa grandiosidade para uma criança. Havia 92.982 torcedores no Maracanã naquele dia. Foi tudo perfeito e o Vasco goleou com gols de Bebeto (2), Edmundo e Flávio. Luís Antônio descontou para eles.

Só fui conhecer São Januário, acreditem, dois anos depois. Não me perguntem porque. Não faço idéia porque meu pai não me levou antes. Nessa época eu já era frequentadora assídua do Maraca. E nada de São Janu.

Até que conquistamos nosso primeiro tricampeonato carioca. Meu pai não aguentou a pressão que meus irmãos e eu fizemos e nos levou ao jogo de entrega das faixas. Esta é outra história que contarei aos meus filhos. Casa lotada, sol escaldante e o que meu pai faz? Vai com os três filhos de trem e sem ingresso. E fomos os quatro peregrinando da estação de trens de São Cristovão até São Januário.

Chegamos lá e é claro que não havia ingresso. Estava tão cheio e era um dia tão especial que liberaram o portão da social e conseguimos entrar. Agora respira porque ainda não acabou. Estamos todos dentro do estádio felizes e sorridentes quando surge um negão com uns dois metros de altura perguntando se queríamos entrar com o time em campo. Imagina a reação, né? O Vasco perdeu a partida para o Cruzeiro (Dida era o goleiro), mas a felicidade era tanta que nem fez diferença.

Estas foram a minha porta de entrada no mundo vibrante do futebol. Muitas e muitas histórias se seguiram depois. Boas e ruins, umas engraçadas, algumas até perigosas. Em São Januário ou no Maracanã eu estava lá nos momentos de alegria e de tristeza também. Assistir aos jogos do Vasco é bom em qualquer lugar.

E se alguém me perguntar qual estádio prefiro, a minha resposta é curta e simples: eu quero é ver o Vasco jogar. Sempre!


Saudações vascaínas,
Renata Neris - www.renataneris.blogspot.com

quarta-feira, 3 de junho de 2009

QUARTA-FEIRA GELADA DE OUTONO

Estou ouvindo rádio agora. Acabou de tocar um samba onde dizia que “na quarta-feira a vida continua”.

Bom, meus irmãos vascaínos, nesta quarta-feira gelada de fim de outono estamos todos com o coração a mil. A vida continua? Sim, mas nela há obstáculos e aflições. Hoje estamos mais aflitos do que ontem. Sentimos mais frio que os gaúchos com a neve. É um momento decisivo. A alguns meses só pensávamos em voltar a elite do futebol brasileiro. Mas a possibilidade de ser campeão da Copa do Brasil, além de ser inédito em nossa galeria, soaria como um trunfo para os jogadores do nosso time.

O planejamento realizado até o momento pelo Dorival Júnior tem dado super certo. Quem diria que a nossa zaga seria a menos vazada? E que um tal de Pimpão colocaria abaixo toda a desconfiança de uma torcida? Tudo bem que ele ainda não conseguiu colocar o Carlos Alberto e seus cabelos nos eixos, mas o trabalho realizado tem provocado reações positivas dentro e fora das quatro linhas.

Hoje assistimos aos jogos com menos receio das bolas alçadas na área. Há vascaínos desfilando com orgulho a camisa do time. É uma crescente que se manterá se passarmos hoje pelo Corinthians. Mas se manterá também mesmo se tivermos um resultado adverso. Porque estamos mais confiantes, mais seguros de que é possível chegar lá.

Não temos um time imbatível, mas guerreiro. Não temos talentos individuais, mas funcionamos coletivamente. Temos união, força e muita coragem para mostrar que não somos um clube vencido e sim em reconstrução. Vale frisar que a meta em 2009 não era ser campeão estadual ou da Copa do Brasil. E mesmo assim chegamos perto do primeiro e estamos a caminho do segundo.

Quase triunfos, mas para nós vitórias importantes. Sabemos que nosso time é limitado e tem deficiências. Em tempos de crise uma atitude otimista pode fazer brutal diferença. Vamos apostar na sensibilidade e na força de vontade de nossos jogadores. Nós, torcedores vascaínos, estaremos presentes no Pacaembu, enfrentando o frio glacial que faz em São Paulo.

Apoiados no bom planejamento da diretoria e da comissão técnica podemos mudar o destino e atropelar o adversário. Essa é uma disputa interna, de vascaíno para vascaíno. Vamos vencer, crescer e sobreviver.

Saudações vascaínas,
/+/ Renata Neris – www.renataneris.blogspot.com

sexta-feira, 29 de maio de 2009

HERANÇA VASCAÍNA

Semana que vem meu avô faz aniversário. Cearense forte está com 75 anos. Em 1956 ele aportava na Cidade Maravilhosa. Veio escondido nos porões de um navio. Fugia da seca e do desemprego no sertão nordestino. Deixou a esposa e um filho, que mandou buscar no ano seguinte.
Seu Zé curtiu muito bem a sua juventude. Namorou, dançou forró em todos os bailes. Mas o que ele gostava mesmo de fazer era ir ao estádio ver o seu Ferrinho jogar. Ainda no Ceará meu avô torcia pelo Ferroviário. Herdei dele o costume de ir sozinha aos jogos. Sem turma, sem torcida. Lá encontrava os mesmos rostos, fazia amizades.
Na década de 40 era comum os clubes excursionarem para outros estados e até outros países. Todos os clubes cariocas foram ao Ceará nessa época. Meu avô foi a todos os jogos. Os clubes criavam uma espécie de torneio relâmpago. Disputavam de três a quatro jogos com os clubes locais. Quem vencesse mais jogos levava o caneco. O único clube carioca que conseguiu se sagrar campeão em terras cearenses foi o Clube de Regatas Vasco da Gama.
Seu Zé se encantou pelo time da Colina. Ouvia no rádio notícias sobre as conquistas de Barbosa, Ademir e cia. Havia um encanto pelos jogadores que formavam a base da seleção brasileira. O Expresso da Vitória entrou em campo e ele nunca mais esqueceu. Nem dos gols, nem dos lances. Meu avô trabalha em feira. Acorda todos os dias às 4 da manhã. Não é um cara cansado, nem aparenta ser septuagenário. E é impressionante perguntar a ele a escalação daquele histórico time e a resposta vir precisa.
Desde então José Bernardino Rodrigues é vascaíno. Seu filho e netos também. Hoje ele não assiste mais aos jogos, diz que fica nervoso. A última vez que foi ao Maracanã ficou na geral com o radinho colado no ouvido andando de um lado para o outro. Nem viu o jogo. Mas já pediu para ir a São Januário ver o clube no Campeonato Brasileiro.
Atualmente é complicado saber a escalação de cor. Os jogadores vão e vem pelas janelas da transferência. Mas o encanto pela história traçada por este gigante que é o Vasco jamais será esquecido. O Expresso da Vitória é prova disso. A década de 90 também.
Agora a história se volta para nós torcedores. Os jornais, as rádios e até a televisão estão creditando as vitórias do nosso time a vibração e as festas da arquibancada. O apoio tem sido perfeito e bastante eficaz em momentos decisivos.
A determinação está vindo de fora para dentro das quatro linhas. Continuemos com este movimento de apoio incessante. E qualquer dia desses vocês esbarram com o meu Vô Pretinho apoiando ou andando com seu radinho pelos corredores de São Januário.

Saudações vascaínas,
/+/ Renata Neris

terça-feira, 26 de maio de 2009

Um pedaço de papel rosa

Mudei a alguns meses para Niterói. Cidade pequena se comparada ao Rio. A classifico até como bucólica em muitos momentos. Mas esse não é o motivo dessas linhas.
Como disse, a pouco tempo trouxe minhas bugigangas para Nikiti. Saí de uma casa grande e espaçosa para um apartamento de um quarto. Mudança radical, eu sei. Até hoje não encontrei meu fone de ouvido. Muita coisa ainda está em caixas e pastas. Pura preguiça. Mas essa semana revolvi mexer em uma destas caixas. E para meu alívio encontrei os ingressos que consegui guardar ao longo desses 15 anos em estádios. Não é muita coisa, mas encontrei relíquias.
Um pedaço pequeno de papel quadrado. Era rosa, um pouco parecido com aquele famoso papel higiênico. Bem simples, tinha o texto em tinta preta e levou minha imaginação para bem longe.
Voltei ao ano de 1999. Ainda comemorávamos o tricampeonato brasileiro (1997) e as conquistas do centenário: o Campeonato Carioca e a Libertadores da América (1998). Estávamos eufóricos nessa época. Mais uma final a vista. A confiança era grande. Aliás, não existia qualquer ponta de desconfiança.
Aquele sábado nasceu lindo. Céu azul, sol brilhando nas camisas brancas com a faixa e cruz de malta no peito. Aquele seria mais um dia inesquecível no Maracanã. Sim, íamos jogar essa importante partida no Maior do Mundo.
Não sei o que acontece com vocês, mas nessas ocasiões especiais eu sinto uma energia diferente. Às vezes positiva, outras não. E nesse dia tudo parecia favorável.
O Maracanã estava perfeito. Um mar branco de camisas cruzmaltinas começou a cantar antes mesmo do início da clássica partida. Na época estava na moda uma música já adaptada pelas torcidas. “O Maraca é nosso. Aha! Uhu!” Ela era entoada toda vez que a polícia diminuía o espaço destinado ao adversário, tomado pela onda vascaína.
Foi a primeira partida da final do extinto Rio x São Paulo. Ganhamos o jogo e o campeonato. Não lembro quem fez os gols, mas não esqueço a imensidão da nossa torcida naquele jogo.
Fato que podemos repetir nesta quarta-feira contra o Corinthians. É verdade que não ganhamos nada desde 2003. Fomos ao fundo do poço com o rebaixamento. Mas o Vasco é grande e sua torcida tem provado isso em 2009.
Sinto a mesma euforia que senti em 1999. A energia é a mesma daquele sábado. As arquibancadas do Maior do Mundo serão novamente tomadas.
Os dirigentes passam. Daqui a dois, três anos nem lembraremos a escalação desse time. Mas o movimento das arquibancadas jamais será esquecido. Por nós e pelos adversários. O momento é nosso. A hora é agora. E nós podemos fazer muito por esse novo Vasco da Gama.

Saudações vascaínas,
/+/ Renata Neris

quinta-feira, 21 de maio de 2009

O SENTIMENTO NÃO PÁRA

Duas semanas. Há duas semanas o Vasco está na série B do Campeonato Brasileiro. Pode não estar jogando bem, mas está fazendo resultado. Foram dois jogos e duas vitórias somando seis pontos na tabela.
O primeiro jogo foi em nossa casa, São Januário, contra o Brasiliense. Um jogo duro, difícil, mas o golzinho saiu. Verdade que mais pelo apoio da torcida que lotou o estádio e fez uma festa magnífica, do que pelo futebol apresentado em campo. Foi o essencial. Vasco 1 x 0 Brasiliense. Não foi um show de futebol, mas fizemos um gol, pegamos os três pontos e partimos para a segunda rodada.
Fomos para o Castelão onde enfrentamos o Ceará. Esse segundo jogo foi um pouco mais complicado. Novamente não mostramos um bom futebol, mas com muita vontade conseguimos marcar três pontos fora de casa. Começamos o jogo um pouco atordoados, mas começamos bem o segundo tempo e fechamos o jogo. Ceará 0 x 2 Vasco.
O esforço que o time tem apresentado nos jogos tem me surpreendido no Vasco. Por que? Porque se formos buscar na memória os times vascaínos dos últimos cinco anos, percebemos algo em comum entre eles. O elenco abaixava a cabeça e se lamentava das sucessivas derrotas e fracassos.
Com o elenco atual a história parece ser outra e bem diferente do passado. Até a torcida está fazendo o papel dela apoiando mesmo depois que o jogo acaba. Ela tem se mostrado confiante mesmo na adversidade. Os jogadores parecem acreditar em toda essa demonstração de amor do torcedor ao clube. E isso é muito bom porque cria uma cumplicidade entre os principais envolvidos no jogo: torcida e jogador. Formou-se um elo entre arquibancada e campo. Os dois se tornam um só corpo e isso é muito importante nesse momento do Vasco.
É um momento em que mudou a política. Novos parceiros aparecem. Há sorrisos em São Januário. O clube está se ajeitando, recomeçando. Podemos dizer que o Vasco está renascendo? Eu acho que sim.
Sei que estou com duas semanas de atraso. O campeonato já caminha para a 3ª. rodada. Neste sábado jogaremos contra o vice-campeão goiano, o Atlético Goianense, às 16h10, novamente em São Januário. Espero que seja um bom jogo e com mais uma vitória. Tenho certeza de que nossa apaixonada torcida estará lá presente e confiante fazendo mais uma festa. E cantando com todo ardor músicas que arrepiam qualquer coração cruzmaltino.
Então, torcedor vascaíno, te encontro no caldeirão.

Saudações vascaínas,
/+/ Renata Neris

terça-feira, 31 de março de 2009

Rafting, mistura de meio ambiente e aventura

“Remem, remem”, grita o instrutor atrás do bote. Descida de rios e corredeiras seriam pouco para definir um dos esportes radicais mais procurados pelos iniciantes, o rafting, que vem da palavra inglesa raft (balsa). Desviar de pedras e obstáculos, cair na água ou capotar o bote também são algumas das características deste esporte que mistura meio ambiente e aventura.

A primeira experiência do rafting data de 1869, quando um americano organizou uma expedição a bordo de barcos com remo central. Mas foi na década de 1950 que o esporte evoluiu e tomou impulso. No Brasil, os primeiros botes para corredeira foram utilizados no rio Paraibuna, que fica na cidade de Três Rios, a 123 km do Rio de Janeiro.

O tamanho dos botes varia de 12 a 20 pés, cabendo de cinco a doze pessoas. É escolhido a partir de um dos até seis níveis do rio, classificados de acordo com o tamanho da queda e o volume de água, o comprimento das corredeiras, seus perigos e dificuldades. As modalidades nas competições são: velocidade (quem fizer o menor tempo vence), slalom (com balizas verdes e vermelhas, em que cada uma indica um tipo de movimento; vence quem fizer o menor tempo sem tocar nas balizas) e sprint (o mesmo que velocidade, mas largam três botes por vez, o que torna o esporte mais competitivo).

O colete salva-vidas e o capacete especial com furos para permitir o fluxo de água são equipamentos de segurança obrigatórios na prática do rafting. Os iniciantes, antes de entrarem no bote, recebem instruções básicas de comando de remada, posicionamento na embarcação e todos os procedimentos quanto a possíveis quedas e formas de resgate.

quinta-feira, 26 de março de 2009

Esporte radical: segurança em 1º lugar

A má conservação de equipamentos e a negligência dos atletas são alguns dos principais fatores para os acidentes

Segurança. Essa é a palavra-chave quando o assunto é esporte radical. Com o crescente número de praticantes, a possibilidade de acidentes também aumenta. “A má conservação de equipamentos e a negligência de certos atletas são fatores para que muitos acidentes ocorram”, alerta a professora de educação física Jane Gerheim.

Como são esportes que apresentam riscos a vida, a professora diz que é importante checar se os instrutores são experientes e se os profissionais que estão conduzindo o esporte tem todos os requisitos básicos para exercer a profissão. Os acidentes ocorridos nas modalidades outdoors, que podem levar muitas pessoas a se sentirem receosas a praticá-las, devem-se, segundo Jane, aos instrutores sem formação adequada. Mas como em qualquer atividade física, ela aconselha que se comece aos poucos, respeitando os limites de cada um. “Observando estas recomendações, qualquer pessoa pode praticar”, garante.

Pensar na segurança é um requisito básico, mas sempre há riscos que variam desde uma escoriação devido a um escorregão numa trilha até a morte por queda em pára-quedismo, alpinismo ou rapel. Por isso, é indispensável ter conhecimento de primeiros socorros. “Em alguns esportes, como vôo-livre, estas noções são passadas junto com o curso de voo”, afirma o instrutor de alpinismo Alessandro Medeiros.

Buscar conhecer os equipamentos necessários para garantir segurança e onde aprender com instrutores capacitados são alguns dos fatores essenciais para o atleta não correr riscos na modalidade escolhida. “Caso não exista nenhuma escolhinha especifica sobre a modalidade, a solução é procurar pessoas que já a pratiquem por um bom tempo e pedir auxílio”, lembra o também instrutor Gustavo Lawall.

Os profissionais dos esportes outdoors afirmam que os praticantes que se submetem ao perigo não são radicais, e sim ‘ignorantes’. O ideal é usar os equipamentos de segurança e lembrar que, antes de tentar uma manobra radical, o melhor é treiná-la bastante. Depois de ter tomado estes cuidados, os professores garantem que é só aproveitar a sensação prazerosa que os esportes radicais propiciam. E o melhor: a prática desse tipo de esporte, aconselham os instrutores, possibilita uma maior aproximação entre novas pessoas e, dessa forma, o surgimento de novas amizades.

quarta-feira, 25 de março de 2009

Festas em motéis viram febre no Rio

Se você está acostumado com festas temáticas, à fantasia, brega e afins, se prepare para uma novidade quem vem tornando às noites do Rio mais quentes. Trata-se das festas em motéis.
Realizadas a quase quatro anos, a idéia vem ganhando cada vez mais espaço. Com número ilimitado de participantes, alguma já chegaram a ter 700 convidados. – Essas festas já acontecem há algum tempo, mas está crescendo a cada dia, afirma Maria Claudia, gerente geral do VIP´s Motel. O cantor Lenny Kravitz fez o lançamento do CD Baptism no VIP`s.
Os convidados ainda podem usufruir de camas de casal, cadeira erótica, hidromassagem, piscina e sauna. Maurício Ferreira, 33 anos, já realizou esse tipo de festa duas vezes. – A primeira foi à fantasia. Esse ano fiz junto com uma amiga e reunimos cerca de 200 convidados, disse.
Maurício falou ainda que as pessoas ficam surpresas com o convite, mas por ser um lugar exótico, logo aceitam. – Para fazer esse tipo de festa tem que ter índole festeira, avisa.
No VIP´s Motel, a brincadeira não sai por menos de R$450. – Nós alugamos uma suíte de frente para o mar e cobramos esse valor para o casal. Por cada convidado há uma taxa de R$35.

* VIP´s Motel: Avenida Niemeyer, 498 – São Conrado. O telefone é 3322-5868
* Sinless Motel: Avenida Niemeyer, 498 – São Conrado. O telefone é 2512-9913

segunda-feira, 23 de março de 2009

O grande Machadinho

O grande Machadinho

Baixo, mulato e pobre. O perfil poderia descrever qualquer homem ou mulher, mas se refere a Machado de Assis. Em 2008 se comemora o centenário da morte daquele que é considerado o maior escritor brasileiro de todos os tempos. Mas quem foi Machado de Assis?

Joaquim Maria Machado de Assis nasceu em 21 de junho de 1839, mesmo ano em que nasceram Casimiro de Abreu (… 1860) e Tobias Barreto (… 1889). Era uma sexta-feira, inverno na Chácara do Livramento, centro do Rio, onde seus pais Francisco José de Assis e Maria Leopoldina Machado de Assis haviam se casado onze meses antes. Ainda criança, Machadinho, como era chamado pela família, perdeu a mãe (tuberculose) e uma irmã mais nova (sarampo).

O jovem tímido e simples, características que o marcaram por toda a vida, falava fluentemente o francês, dominava o inglês e ainda lia em grego e espanhol. Fato um tanto curioso, pois não existem registros de Machado matriculado em escolas da época. Autodidata, o autor de Quincas Borba iniciou os estudos da língua alemã por volta dos 50 anos.

De origem humilde, Machado de Assis chegou a vender doces. Mas foi na livraria de Francisco de Paula Brito que o pacato rapaz deu seus primeiros passos na vida literária. Paula Brito foi um grande incentivador. Mesmo com seu jeito metódico e equilibrado, em 12 de janeiro de 1855, aos 15 anos, Machado publica seu primeiro trabalho literário: o poema Ela, na revista Marmota Fluminense.

Aos 17 anos, também com a ajuda do amigo Paula Brito, o jovem Machado trabalhou como tipógrafo da Imprensa Nacional, que guarda até hoje o prelo que ele usou. Mas além de não possuir talento para a tarefa, ele ainda foi demitido por ficar lendo ao invés de trabalhar.

Em 1858, Machado volta à livraria de Paula Brito dessa vez como balconista. Interessado, ele aproveitou o ambiente e se integrou ao grupo de literários que freqüentavam a livraria. Passou a atuar também como jornalista nos jornais Correio Mercantil e Diário do Rio de Janeiro. Nessa mesma época Machado de Assis teve aulas de caligrafia.

Em 1864 publica Crisálidas, seu primeiro livro de poesias. Sua obra é tão grandiosa que ele ainda publicaria algo em torno de 200 contos, 600 crônicas, nove romances, nove peças teatrais e mais três livros de poesias.

Já conhecido nas rodas literárias, Machado de Assis casa-se em 12 de novembro de 1869 com Carolina Augusta Xavier de Novaes, portuguesa do Porto e irmã do poeta Faustino Xavier, amigo do autor.

Machado morou de 1883 a 1908 na rua Cosme Velho, 18. A casa não resistiu à especulação imobiliária e foi demolida. Foi na residência que Machado ganhou o apelido de bruxo do Cosme Velho.

Sua união foi feliz, mas sem filhos. A morte de sua esposa, em 1904, é uma sentida perda, tendo o marido dedicado à falecida o soneto Carolina, que a celebrizou. Seu primeiro romance, Ressurreição, foi publicado em 1872. Com a nomeação para o cargo de primeiro oficial da Secretaria de Estado do Ministério da Agricultura, Comércio e Obras Públicas, estabiliza-se na carreira burocrática que seria o seu principal meio de subsistência durante toda sua vida. No O Globo de então (1874), jornal de Quintino Bocaiúva, começa a publicar em folhetins o romance A mão e a luva. Escreveu crônicas, contos, poesias e romances para as revistas O Cruzeiro, A Estação e Revista Brasileira.

Sua primeira peça teatral é encenada no Imperial Teatro Dom Pedro II em junho de 1880, escrita especialmente para a comemoração do tricentenário de Camões, em festividades programadas pelo Real Gabinete Português de Leitura. Na Gazeta de Notícias, no período de 1881 a 1897, publica aquelas que foram consideradas suas melhores crônicas.

Em 1881, com a posse como ministro interino da Agricultura, Comércio Obras Públicas do poeta Pedro Luís Pereira de Sousa, Machado assume o cargo de oficial de gabinete.

Publica, nesse ano, um livro extremamente original , pouco convencional para o estilo da época: Memórias Póstumas de Brás Cubas -- que foi considerado, juntamente com O Mulato, de Aluísio de Azevedo, o marco do realismo na literatura brasileira. Extraordinário contista, publica Papéis Avulsos em 1882, Histórias sem data (1884), Vária Histórias (1896), Páginas Recolhidas (1889), e Relíquias da casa velha (1906).

Torna-se diretor da Diretoria do Comércio no Ministério em que servia, no ano de 1889.Grande amigo do escritor paraense José Veríssimo, que dirigia a Revista Brasileira, em sua redação promoviam reuniões os intelectuais que se identificaram com a idéia de Lúcio de Mendonça de criar uma Academia Brasileira de Letras. Machado desde o princípio apoiou a idéia e compareceu às reuniões preparatórias e, no dia 28 de janeiro de 1897, quando se instalou a Academia, foi eleito presidente da instituição, cargo que ocupou até sua morte, ocorrida no Rio de Janeiro em 29 de setembro de 1908. Sua oração fúnebre foi proferida pelo acadêmico Rui Barbosa.

É o fundador da cadeira nº. 23, e escolheu o nome de José de Alencar, seu grande amigo, para ser seu patrono. Por sua importância, a Academia Brasileira de Letras passou a ser chamada de Casa de Machado de Assis.

Dizem os críticos que Machado era "urbano, aristocrata, cosmopolita, reservado e cínico, ignorou questões sociais como a independência do Brasil e a abolição da escravatura. Passou ao longe do nacionalismo, tendo ambientado suas histórias sempre no Rio, como se não houvesse outro lugar. ... A galeria de tipos e personagens que criou revela o autor como um mestre da observação psicológica. ... Sua obra divide-se em duas fases, uma romântica e outra parnasiano-realista, quando desenvolveu inconfundível estilo desiludido, sarcástico e amargo. O domínio da linguagem é sutil e o estilo é preciso, reticente. O humor pessimista e a complexidade do pensamento, além da desconfiança na razão (no seu sentido cartesiano e iluminista), fazem com que se afaste de seus contemporâneos."

Mercadão da Fundação

Acordou com vontade de comer aquele pedaço de torta?
Saiu para almoçar e lembrou que precisa de um coador de café?
Apareceu uma festinha para ir no sábado e não tem roupa nem presente?
Quer ir a praia, mas está sem canga?
As aulas das crianças já começaram e a lista de material não termina?
Está com calor?


Eu tenho solução! Vá para Niterói e procure a Fundação Municipal de Educação. Quer dizer, não exatamente a Fundação, mas a rua em que ela se localiza. Para quem não conhece: Rua Visconde do Uruguai, no Centro. Fica ali pertinho das barcas.

É um verdadeiro mar de camelôs. Tem de tudo. É impressionante! E você não precisa se preocupar com o horário. Eles estão no local antes das 10h e até depois das 20h. É quase um serviço escravo. É engraçado também porque é tudo misturado. Param pessoas de todos os estilos para comprar ou olhar o material exposto.

Respondendo as perguntas lá do início. Tem tortas e todo tipo de comida. Tem coador de café, sim. Tem roupas, brinquedos, mochilas, relógios, cd e dvd. Até livros! É um verdadeiro shopping. Tudo ilegal é verdade, mas quebra um galho!

O pior em tudo isso é constatar a presença de guarda-munipal e até de policiais militares. Choque de ordem? Que nada! É que eles também são clientes.

Antiga Sé

Adoro passear pelo centro do Rio. São lugares históricos por onde passaram reis e imperadores. Escravos e artistas. Sempre encontro uns programinhas ótimos, baratérrimos, mas pouco divulgados.

E ontem não foi diferente. Já estava a caminho das barcas para voltar para casa quando um cartaz atraiu meus olhos. Entrei, paguei meia-entrada e assisti a uma coisa linda. Um espetáculo de luzes e sons na igreja Nossa Senhora do Carmo da Antiga Sé.

Você não conhece? Pois deveria. Na época da faculdade fiz um documentário sobre a Catedral do Rio e descobri esse tesouro. Ela foi reformada a pouco tempo e creio que o espetáculo também seja novo. A paróquia fica na avenida 1 de março, em frente a Praça XV.

O espetáculo acontece dentro da igreja. A platéia se acomoda nos bancos e começa uma série de projeções sobre a história da igreja e da cidade. Detalhe: as projeções são em um pano branco estendido no belíssimo altar da igreja. Eu fiquei maravilhada, impressionada com a idéia de conhecer e aprender a história da minha cidade de uma forma tão diferente e gostosa.

Atores doam suas vozes aos personagens. Alexandre Borges é Dom Pedro. Também escutamos Pedro Paulo Rangel, Paulo José. Vale a pena conferir. As crianças ficarão encantadas.

Espetáculo de Luz e Som (valor: R$ 8,00 / meia entrada – R$ 4,00)
Terça a Sexta-feira – 13h30
Quinta-feira (sessão popular – R$ 2,00) – 17h30
Sábado – 12h e 13h
Domingo – 12h30 e 13h
Feriados – 11h, 12h e 13h

Buzinas

São três horas da manhã. Quase não há ônibus nas ruas. Nem gente. Estamos em Niterói, mas poderia ser em qualquer outro lugar. Você está no maior e melhor dos sonos. De repente... biiiiiiiiii!

Avenida Presidente Vargas esquina com Senhor dos Passos. O sinal está fechado. De repente... biiiiiiiiiiiiii!

Se incomodou? Eu também. Mas parece que os motoristas de carros, caminhões e motocicletas não estão nem aí para o nosso desconforto. É biiii para lá, biii para cá a todo momento. É irritante!

Pior é quando um começa e os outros bobocas vão na onda. Ufa! É difícil ser pedestre. Esses dias tomei conhecimento do World Day Cycle – o dia da ciclista. Trata-se de um protesto onde os ciclistas ficam nus nas ruas para mostrar que existem no meio do trânsito. Achei a idéia interessante e até me deu vontade de criar uma forma de protesto para nós, pobres pedestres.

Sairíamos andando todos pintados e com placas e gritos de ordem. Não... sem graça. Poderíamos então parar o trânsito e deitar na pista. Acho que já fizeram isso. Já sei, já sei. Vamos seguir nas calçadas e respeitar a faixa de pedestres ao atravessar as ruas.

Bom, é melhor começar do início.


» Para descontrair: repita “pobres pedestres” três vezes bem rápido.

terça-feira, 10 de março de 2009

Síndrome “CC”

Você pode não ter percebido ainda, mas tem essa síndrome. É uma epidemia nacional. Não estou de brincadeira. A coisa é realmente grave. Citarei alguns sintomas. Cura? Depende do seu nível de neurônios vivos e em funcionamento.

+ Policial sobre a capitã Priscila:
- Ela sabe dar ordens?
- CC.

+ Apresentador Paulo Henrique Amorim para a capitã Priscila:
- Eu preciso subir também?
- CC

+ Duas mães no programa Troca de Família:
- Esse dinheiro te ajudará a suprir suas necessidades nesse momento.
- CC.

+ Locutor Francisco Barbosa para um ouvinte:
- Você não está com freqüência, mas está com competência.
- CC.

+ Repórter da Rádio Globo para Victor Simões, jogador do Botafogo:
- Essa homenagem para o pantera Donizete vai continuar?
- CC.

+ Diálogo na novela Prova de Amor:
- Boa idade é melhor que terceira idade, né?
- CC.

+ Raul Gil para um dos seus jurados:
- Você contrataria esse grupo para fazer um show?
- CC.

+ Apresentador Rodrigo Faro para o iraquiano Hugo:
- Vá ao Iraque, mas volte para o Brasil.
- CC.

Curioso?
Sua resposta poderia ser sim, claro, óbvio, lógico. Mas COM CERTEZA as resposta foi COM CERTEZA. É um absurdo o número de vezes que ouço essas duas palavrinhas por dia. ela é resposta para tudo, como vocês confirmaram nos exemplos acima. Por isso, eu clamo: CHEGA DE COM CERTEZA!

domingo, 1 de março de 2009

Botafogo 3 x 0 Resende

* Parabéns a torcida alvinegra pela vitória dentro de campo e nas arquibancadas.

** Por que a Rede Globo de Televisão tirou o áudio da torcida durante a estranha narração de Luiz Roberto?

*** A torcida do Botafogo é tão, mas tão supersticiosa que só começou a comemorar o título aos 38 do segundo tempo. Isso porque o time estava vencendo por 2 a 0.

**** Engraçado foi a torcida cantando "Vice é o Cuca!"

***** Da série "Pergunta que não quer calar": se não pode vender cerveja no Maracanã e nos bares ao redor... por que pode placa de publicidade de cervejaria? Hein, hein, hein?

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Momento "Eu, repórter"

* Terça-feira, sol forte. Por volta das duas horas da tarde um intenso tiroteio se inicia na Favela Vila do Vintém, em Realengo (sim, a favela fica em Realengo, não em Padre Miguel como insistem alguns jornais).

** Depois de três horas os tiros param (sim, foram três horas debaixo de fogo cruzado, bem mais dos 40 minutos noticiados pelo colega Wagner Montes, da Rede Record).

*** Uma jovem aparece chorando, depois uma mulher. O "caveirão" está parado na entrada da favela próximo ao Hospital Estadual Albert Schweitzer. O muro de uma igreja da Assembléia de Deus está manchado de sangue. Saldo: dez mortos e um policial ferido, segundo os moradores (mais uma vez a informação de jornais e televisão são desencontrados).
* Jogador inscrito na Fifa, o mesmo jogador não inscrito na Ferj. A bagunça do Campeonato mais charmoso do Brasil continua. E quem paga o pato é o torcedor.

** Afinal de contas o quem foi o responsável pela liberação do jogador? Ainda pairam em São Januário fantasmas da administração anterior.

*** A coisa anda tão preta para o lado do Vasco que nem a advogada louraça de microvestido amoleceu os coraçõezinhos dos digníssimos senhores do TJD.

**** Da série "Se minha tia tivesse bigode era meu tio". Se Eurico Miranda ainda reinasse no centenário Vasco da Gama a história seria bem diferente...